NOTÍCIAS
Conselheiro do CNJ destaca importância da cooperação judiciária no Brasil
15 DE MARçO DE 2022
A cooperação judiciária é um desafio para a magistratura que precisa ser encarado pelos benefícios que proporciona na gestão dos processos judiciais. “Trata-se de um novo modelo de atuação do Judiciário, cujo escopo é a qualidade da prestação jurisdicional e a eficiência do processo civil”, disse o conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) Mauro Martins, no “Simpósio Cooperação Judiciária no Brasil: debates para um novo horizonte”.
O evento foi promovido pelo Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) na última sexta-feira (11/3). Mauro Martins é desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) e, no CNJ, assumiu a coordenação do Comitê Executivo da Rede Nacional de Cooperação Judiciária. No simpósio, ele destacou as várias possibilidades que a cooperação judiciária abre para que o juízo de primeira instância estabeleça procedimentos administrativos para dar um desfecho rápido aos processos sob sua análise. “A cooperação judiciária empodera o juízo de primeiro grau na medida em que a administração do tribunal não precisa aprovar todo e qualquer convênio firmado, sendo, obviamente comunicado para a adoção das providências administrativas”.
Ele citou como exemplo a cooperação existente entre a 1ª e a 2ª Vara de Família da Barra da Tijuca, do TJRJ. Por meio de um ato concertado – um dos tipos de cooperação judiciária previstos na legislação – ficou acordado que as ações judiciais do mesmo grupo familiar, como ações de alimentos e definição de visitas, sejam processadas no mesmo juízo. “Trata-se de conflito multifacetado, mas é o mesmo conflito e pode ser melhor conduzido pelo mesmo juiz”.
Novo horizonte
O “Simpósio Cooperação Judiciária no Brasil: debates para um novo horizonte”, promovido pela Escola de Aperfeiçoamento do Servidor do Tribunal de Justiça do Amazonas (Eastjam). O evento foi direcionado aos servidores e servidoras; magistrados e magistradas; integrantes de outros órgãos do Sistema de Justiça e estudiosos do Direito.
O evento possibilitou o debate sobre a “Formação e Aperfeiçoamento na Matéria de Cooperação Judiciária”. Participaram desse painel o juiz Jorsenildo Dourado (TJAM); o defensor público Rafael Barbosa (DPE/AM), juiz André Bezerra (TJSP) e o procurador do Estado Isaltino Barbosa Neto (PGE/AM). O compartilhamento de experiências e boas práticas de cooperação judiciária também teve lugar com a participação das magistradas Ealyne Cantuária (TJAP), Rebeca Mendonça (TJAM) e Bárbara Nogueira (TJAM) e do promotor de justiça, Vitor Fonseca. Ao final, o professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Antônio Passo Cabral falou sobre aspectos da coordenação de competências entre juízes para a efetivação da cooperação judiciária.
Assista a íntegra do simpósio que foi transmitido pelo canal do TJAM no Youtube:
The post Conselheiro do CNJ destaca importância da cooperação judiciária no Brasil appeared first on Portal CNJ.
Outras Notícias
Anoreg RS
Padrinho consegue guarda provisória da afilhada, criada por ele desde tenra idade; pedido inclui reconhecimento de socioafetividade
07 de fevereiro de 2022
A Justiça do Rio de Janeiro deferiu a medida de urgência para conceder a guarda provisória de uma menina de 10...
Anoreg RS
Cartórios contrataram cerca de 5 mil colaboradores no ano passado
07 de fevereiro de 2022
Com esses números, a atividade entra na lista das cem que mais contrataram trabalhadores formais no ano passado.
Anoreg RS
Saiba quem pode ser nomeado inventariante no inventário judicial e no extrajudicial
07 de fevereiro de 2022
O inventariante é a pessoa que tem por função ADMINISTRAR os bens do espólio, como seu representante legal.
Anoreg RS
Quais benefícios os herdeiros podem receber do trabalhador falecido?
07 de fevereiro de 2022
Os herdeiros possuem direito de receber três benefícios deixados pelo trabalhador falecido.
Anoreg RS
Mensagem do Presidente do Brasil ao Congresso Nacional menciona registros públicos
04 de fevereiro de 2022
De acordo com o texto, é necessária atualização da legislação. Marcos Legais das garantias e das ferrovias...