NOTÍCIAS
Justiça Eleitoral e CNJ articulam ações de biometria na Paraíba
02 DE MAIO DE 2022
Representantes do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB), do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) debateram, na última terça-feira (26/4), as ações para implementar o cadastramento biométrico e biográfico das pessoas presas. A iniciativa permite a devida individualização civil e administrativa para o exercício de todos os direitos decorrentes da cidadania.
Os dados coletados serão incluídos e confrontados com o conjunto de informações biométricas armazenadas pelo TSE, que detém o maior banco de dados biométricos das Américas. São mais de 120 milhões de eleitores e eleitoras cadastradas em arquivo eletrônico, com foto, assinatura e impressões digitais.
Iuri Camargo, assessor de Gestão de Identificação do TSE, explica que, além de manter os dados em um cadastro nacional único, o tribunal participa da ação para a identificação civil de pessoas presas com sua expertise na coleta biométrica de dados, com a disponibilização do software e com a capacitação de pessoal para a padronização do registro.
Invisíveis
Segundo dados do CNJ, cerca de 80% das pessoas privadas de liberdade no Brasil – quase 600 mil – não têm documentos nos prontuários, dificultando o acesso a políticas públicas e a retomada da vida em sociedade. O uso de biometria também garante maior segurança das informações e evita prisões por engano. A ação nacional vai criar uma estrutura permanente de identificação civil e emissão de documentos para esse público.
Caso a pessoa não tenha registro em qualquer banco de dados oficial, o programa vai providenciar o fornecimento de carteira de identidade (RG), Cadastro de Pessoa Física (CPF), Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), Certificado de Alistamento Militar (CAM), Título de Eleitor e a segunda via da certidão de nascimento a quem estiver no sistema prisional sem esses documentos.
As informações captadas são armazenadas na Base de Dados da Identificação Civil Nacional (BDICN/TSE) para análise, tratamento – como a verificação de duplicidades ou inconsistências – e posterior emissão de documentos, a depender de cada caso. A iniciativa conta com cerca de 150 instituições envolvidas, como o Ministério da Justiça e Segurança Pública, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), Tribunais de Justiça, Secretarias de Administração Penitenciária, institutos de identificação civil e cartórios de registros civis, entre outros.
Até o final do ano, todas as unidades prisionais do país estarão equipadas com kits de coleta biométrica fornecidos pelo CNJ, por meio do programa Fazendo Justiça, e com pessoal treinado pela equipe técnica do TSE.
Fonte: TRE-PB
The post Justiça Eleitoral e CNJ articulam ações de biometria na Paraíba appeared first on Portal CNJ.
Outras Notícias
Portal CNJ
Boas práticas premiadas continuam garantindo direitos na primeira infância
29 de abril de 2022
Boas práticas premiadas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por garantirem o respeito ao direito de crianças...
Portal CNJ
Inclusão de novas tecnologias em saúde deve ser feita de forma cuidadosa
29 de abril de 2022
“A tecnologia pode ser um meio de melhorar a saúde, mas nem sempre o é. Precisamos de tempo para desvendar a...
Portal CNJ
Sessão solene e palestras internacionais marcam 31 anos do Judiciário de RR
28 de abril de 2022
O Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR) completou 31 anos na segunda-feira (25/4). Para celebrar a data, a...
Portal CNJ
Parceria entre Supremo e Ipea vai realizar pesquisa sobre repercussão geral
28 de abril de 2022
Prestes a completar 15 anos de sua implementação, a sistemática da Repercussão Geral será objeto de um amplo...
Portal CNJ
Gestão documental do Tribunal Eleitoral da Paraíba é reconhecida como boa prática
28 de abril de 2022
O Plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou a inclusão do e-book sobre o Plano Geral de...