NOTÍCIAS
Link CNJ desta quinta (12/5) avalia avanço da Justiça Restaurativa
11 DE MAIO DE 2022
A Política Nacional de Justiça Restaurativa no âmbito do Poder Judiciário está completando seis anos. O programa Link CNJ desta quinta-feira (12/5) avalia o avanço da prática durante esse período no sistema jurídico brasileiro e assinala a colaboração do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para promover ações de incentivo aos programas de Justiça Restaurativa.
O Link CNJ vai ao ar às 21h na TV Justiça. Nesta edição, o programa entrevista Luiz Fernando Tomasi Keppen, ex-conselheiro do CNJ e desembargador do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR); Carlos Silva, juiz do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG); e o pesquisador e doutor em ciências criminais Daniel Silva Achutti.
Conforme manual editado pelo CNJ, “a Justiça Restaurativa é uma abordagem que oferece aos ofensores, vítimas e comunidade um caminho alternativo para a justiça”. “Promove a participação segura das vítimas na resolução da situação e oferece às pessoas que assumem a responsabilidade pelos danos causados por suas ações uma oportunidade de se reabilitarem perante aqueles a quem prejudicaram. Sua base é o reconhecimento de que o comportamento criminoso não apenas viola a lei, mas também prejudica as vítimas e a comunidade.”
Outros países
A Justiça Restaurativa é um modelo de solução de conflitos desenvolvido a partir da década de 1970 em países anglófilos, como Canadá, Nova Zelândia, Austrália, Estados Unidos. E está presente em países europeus e na África do Sul. Na América do Sul, Argentina, Colômbia e Brasil implantam programas de Justiça Restaurativa.
Os processos na Justiça Restaurativa têm como foco o dano causado pelo comportamento criminoso em questão. Exige a participação voluntária de todas as partes e preparação para o diálogo dos envolvidos. “Os resultados do processo restaurativo variam e podem incluir uma declaração de arrependimento e reconhecimento da responsabilidade pelo ofensor, bem como o compromisso de tomar alguma medida reparadora em relação à vítima ou à comunidade”, descreve o manual do CNJ.
A adoção da Justiça Restaurativa potencializa o controle dos sujeitos envolvidos, ajuda a recuperação da vítima, cria condições para reconciliação quando desejável, pode permitir a reintegração do ofensor e desistência de futuros atos lesivos. Alguns autores e juristas creem que a Justiça Restaurativa potencializa a promoção dos direitos humanos e podem favorecer o abolicionismo penal.
Por dentro do CNJ
No quadro Por Dentro do CNJ, vamos conhecer melhor o conselheiro Marcos Vinícius Jardim Rodrigues. Ele tomou posse no último dia 10 de maio e cumpre o segundo mandato no CNJ como representante da advocacia brasileira.
Além da transmissão da noite desta quinta, a edição do Link CNJ tem reprises programadas na TV Justiça na sexta (7h), sábado (12h), domingo (14h) e terça-feira (7h30); e também fica disponível no canal do CNJ no YouTube.
Ficha Técnica
Link CNJ na TV Justiça Direção: Betânia Victor Veiga Equipe CNJ: Produção: Lívia Faria |
Agência CNJ de Notícias
The post Link CNJ desta quinta (12/5) avalia avanço da Justiça Restaurativa appeared first on Portal CNJ.
Outras Notícias
Portal CNJ
Judiciário do Ceará aprova seu primeiro Núcleo de Justiça 4.0
29 de março de 2022
O Pleno do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) aprovou a criação e a implantação do 1º Núcleo de Justiça...
Portal CNJ
Profissionais de TI têm mais de 50 vagas em aberto para atuar no Programa Justiça 4.0
29 de março de 2022
Profissionais de tecnologia da informação têm a oportunidade trabalhar no desenvolvimento de soluções do...
Anoreg RS
Informativo de Jurisprudência do STJ admite a flexibilização do comparecimento de testemunhas em casamento nuncupativo
29 de março de 2022
Para formalização do casamento nuncupativo, é admissível a flexibilização do prazo de 10 dias para as...
Anoreg RS
Informativo de Jurisprudência do STJ destaca a base de cálculo do ITBI
29 de março de 2022
A base de cálculo do ITBI é o valor do imóvel transmitido em condições normais de mercado, não estando...
Anoreg RS
Artigo – Finalidade da locação não importa: bem de família do fiador é penhorável
29 de março de 2022
O bem de família do fiador responde em caso de inadimplência de contrato de locação, seja residencial, seja...