NOTÍCIAS
Livro discute reflexos das novas tecnologias no Direito
19 DE ABRIL DE 2022
As transformações proporcionadas pelos avanços tecnológicos no Poder Judiciário são temas abordados no livro “Inteligência Artificial e Aplicabilidade Prática no Direito”, lançado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) na terça-feira (19/04). Composta por 16 artigos, a publicação discute a utilização da tecnologia na prestação jurisdicional e trata das novas ferramentas digitais e da inteligência artificial como mecanismos que conferem maior agilidade aos trabalhos desempenhados pelos tribunais.
Coordenada pelo secretário-geral do CNJ, Valter Shuenquener, e pelo secretário especial de Programas, Pesquisas e Gestão Estratégica (SEP), Marcus Livio Gomes, e organizada pela chefe de gabinete da SEP, Doris Canen, a obra apresenta trabalhos elaborados por ministros de tribunais superiores, conselheiros, conselheiras, juízes e juízas auxiliares do CNJ. Os estudos abordam os desafios que se apresentam ao Poder Judiciário e também as novas perspectivas que a tecnologia proporciona ao Sistema de Justiça.
Ao apresentar o livro, o presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, aponta as mudanças substanciais ocorridas no mundo jurídico estimuladas pelas novas ferramentas e também trata das demandas geradas pela pandemia da Covid-19, que impulsionou a adoção de novas tecnologias para manter o funcionamento do Judiciário num mundo em isolamento social. “O transcorrer do ano de 2020 evidenciou que a revolução tecnológica permitia não só a manutenção das atividades jurisdicionais em tempos pandêmicos, por meio de sessões virtuais e do trabalho remoto, mas o radical aperfeiçoamento desses elementos”. Fux também lembrou que o CNJ já desenvolvia inúmeras ações envolvendo novas tecnologias, o que facilitou que a incorporação dos avanços que o momento exigiu.
“Ao assumir a presidência do STF e do CNJ, consagrou-se como um dos cinco eixos eleitos prioritários de minha gestão: o desenvolvimento do Programa Justiça 4.0 e a promoção do acesso à justiça como forma de incrementar a governança, a transparência e a eficiência do Poder Judiciário”, declarou o ministro, ressaltando que o objetivo é acelerar o Judiciário e permitir que as inovações tecnológicas entrem em cena para a transformação revolucionária da prestação jurisdicional.
O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Martins, parabenizou os coordenadores da obra e destacou a incorporação das novas tecnologias pelo Poder Judiciário como contribuição das novas ferramentas para a elevação qualidade da prestação jurisdicional.
Jeferson Melo
Agência CNJ de Notícias
The post Livro discute reflexos das novas tecnologias no Direito appeared first on Portal CNJ.
Outras Notícias
Anoreg RS
Live: lançamento da obra “Qualificação Registral Imobiliária à luz da Crítica Hermenêutica do Direito”
22 de março de 2022
Evento será transmitido pelo canal do YouTube na Editora Conhecimento.
Anoreg RS
Estão abertas as inscrições para o VI Prêmio de Responsabilidade Social RARES-NR
22 de março de 2022
Premiação tem como objetivo disseminar e incentivar boas práticas de Governança Socioambiental – ESG, em...
Anoreg RS
Artigo – Penhora de criptomoedas. Uma missão possível?
22 de março de 2022
Com a quantidade de execuções frustradas em expansão e os constantes avanços tecnológicos, surgem novas formas...
Anoreg RS
Separação consensual não impede julgamento de ação indenizatória, decide STJ
22 de março de 2022
A celebração de acordo judicial que converte a separação litigiosa em consensual não impede o prosseguimento da...
Anoreg RS
A perda do que nunca se teve: a evicção na jurisprudência do STJ
22 de março de 2022
O vocábulo "evicção" vem do latim evictio e significa desapossar judicialmente ou recuperar uma coisa.