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Maria da Penha Vai à Escola: práticas de escolas do Distrito Federal são premiadas
11 DE OUTUBRO DE 2022
Nesta segunda-feira (10/10), o Tribunal de Justiça do DF e dos Territórios, por meio do Núcleo Judiciário da Mulher (NJM), realizou a solenidade de premiação dos vencedores da 3ª edição do Concurso de Seleção de Práticas Inovadoras do programa Maria da Penha Vai à Escola.
O concurso para seleção de boas práticas foi realizado pelo NJM, com patrocínio da Amagis/DF e do Sindjus/DF, no intuito de motivar profissionais da área da educação a disseminarem iniciativas relacionadas à temática, divulgar e dar visibilidade às práticas inovadoras que contribuam para prevenção e enfrentamento da violência de gênero nas escolas.
Em seu discurso, o desembargador Sérgio Rocha falou diretamente aos adolescentes . Segundo o magistrado, o projeto é uma referência para o Brasil inteiro, “um grande passo, um salto de uma longa caminhada. Quando eu tinha a idade de vocês, na minha escola, meninos e meninas estudavam em horários diferentes. Agora, imaginem vocês o quanto uma criança, uma menininha no Afeganistão, gostaria de estar aqui no lugar de vocês”, questionou. “Isso é uma luta mundial, não apenas nossa, mas um trabalho longo, uma evolução da nossa sociedade no sentido de empoderamento da mulher, que redunda justamente no afastamento dessas eventuais violências”.
Durante o evento, foram apresentadas as seis melhores iniciativas elaboradas por gestores, educadores e professores da rede pública de ensino do DF, relacionadas à prevenção e ao enfrentamento da violência contra as mulheres e meninas nas escolas públicas locais. Para a Juíza Gislaine Campos Reis, o programa Maria da Penha na Escola, desde 2014, com a parceria da Secretaria de Educação do DF, entrou “nas escolas com a temática da violência doméstica e familiar contra a mulher. E por quê? Porque é o melhor ambiente, é mais propício para que nós possamos mudar esses valores, esse machismo que impera na sociedade há séculos, de uma forma mundial. Então, trabalhar com crianças, desde a pequena infância até com adolescentes e jovens adultos, é trabalhar na prevenção. Educar para prevenir”.
Boas práticas premiadas
Em 6º lugar, o CAIC de Santa Maria, com a prática “Super Bate-Papos – Sala de Recursos de Altas Habilidades em Linguagens de Santa Maria”;
Em 5º lugar, a Escola Cívico-Militar do Centro de Ensino Fundamental 507 de Samambaia, com a prática “Cultura de Paz na Escola – Combate à Violência contra a Mulher e Valorização de Meninas e Mulheres”;
Em 4º lugar, a Escola Classe 62 de Ceilândia, com a prática “Quebrando Paradigmas e rompendo a cultura do Machismo;
Em 3º lugar, o Centro Educacional 310 de Santa Maria, com a prática “Flores da Escola”;
Em 2º lugar, o Centro Educacional 01 de Brasília, com a prática “Dia de visita dos alunos da primeira etapa do primeiro segmento da Educação de Jovens e Adultos – EJA nas prisões”; e
Em 1º lugar, o Centro de Ensino Médio Elefante Branco, com a prática “Retratos do Cotidiano: o Teatro do Oprimido e a Educação em Direitos Humanos”.
As escolas foram premiadas com placas alusivas ao prêmio e os alunos e professores com aparelhos de celular, kindle, além de caixas surpresa contendo livros sobre a temática para compor o acervo das escolas. Os trabalhos escolhidos foram inscritos por servidores da rede de ensino da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF), que atuam diretamente nas escolas públicas o DF. A seleção foi coordenada pelo Comitê Gestor do Acordo de Cooperação Técnica do Programa Maria da Penha Vai à Escola (MPVE).
Fonte: TJDFT
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