NOTÍCIAS
No Acre, verbas pecuniárias viabilizam máquinas de costura para presídio feminino
06 DE DEZEMBRO DE 2022
A presidente do Tribunal de Justiça de Acre (TJAC), desembargadora Waldirene Cordeiro, acompanhada da juíza auxiliar da Presidência Andrea Brito, visitou, nesta segunda-feira, dia 5, a Unidade de Regime Fechado Feminino de Rio Branco (URF-F/RB). Na oportunidade, foi anunciado que o Poder Judiciário destinará mais de R$ 30 mil em recursos para compra de máquinas de costura, entregando novas oportunidades de ressocialização para as apenadas.
Com mais equipamentos vai ser possível ampliar a oferta de vagas do curso de corte e costura. A qualificação profissional visa a geração de renda, a possibilidade de transformação da própria realidade, recuperando sua autoestima, resgatando e promovendo o laço afetivo família, abrindo novas perspectivas de futuro, visando reduzir os índices de reincidência criminal e da consequentemente a reentrada no sistema prisional.
A desembargadora-presidente visitou a sala onde é ofertado o curso de corte e costura e falou sobre a política de ressocialização como fundamental no processo de reintegrar na sociedade pessoas que foram punidas pela execução de crimes. “Ficamos muito felizes em contribuir por meio das penas pecuniárias com a política de ressocialização, que acreditamos ser essencial dentro do sistema prisional. Pedimos que todas se esforcem em participar de todas as qualificações realizadas aqui, afinal, o ensinamento é a base de tudo, e é o que pode possibilitar uma nova caminhada para cada uma. Todas estão pagando sua dívida pelo que cometeram, mas é muito importante terem a oportunidade de acessar instrumentos que possam proporcionar um outro olhar sobre a vida, uma outra forma de caminhar”, concluiu a presidente.
A magistrada Andrea Brito, titular da Vara de Execuções Penais e Medidas Alternativas da Comarca de Rio Branco, agradeceu a presidente e enfatizou que a finalidade da prisão é uma resposta ao ilícito praticado, mas também de reinserção na sociedade.
“Quero muito agradecer a presidente do TJAC, desembargadora Waldirene Cordeiro, que fez questão de vir pessoalmente compartilhar essa notícia. Sabemos que esse espaço é desafiador, e sabemos o dia a dia, a vivência de vocês, sabemos que existe uma trajetória, uma história. Por isso respeitamos essa finalidade de privar as pessoas de sua liberdade, a primeira é uma resposta ao fato praticado, o crime. A segunda, é fazer com que haja uma transformação, uma mudança de vida, de perspectiva, que vocês possam ter a oportunidade de acessar uma política que talvez nunca tiveram, que é a política da educação, da capacitação profissional, de compreender a importância de subsistir do trabalho, do trabalho lícito. Que o sistema prisional possa representar essas duas coisas. E as penas pecuniárias é uma ferramenta para contribuir com essa realidade”, finalizou.
Fonte: TJAC
The post No Acre, verbas pecuniárias viabilizam máquinas de costura para presídio feminino appeared first on Portal CNJ.
Outras Notícias
Portal CNJ
Justiça do Trabalho lança cartilha sobre prevenção ao assédio sexual e moral
18 de outubro de 2022
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) e o Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) lançam, nesta...
Portal CNJ
Em Rondônia, comunidades do Baixo Madeira receberão a Justiça Rápida Itinerante
18 de outubro de 2022
A Justiça Rápida Itinerante irá percorrer oito comunidades no Baixo Madeira neste mês de outubro. O projeto...
Portal CNJ
Justiça de Alagoas pauta 187 processos para o Mês Nacional do Júri
18 de outubro de 2022
O Poder Judiciário de Alagoas pautou 187 processos para o Mês Nacional do Júri, que ocorre em novembro. Estão...
Portal CNJ
Mutirão de precatórios movimenta R$ 25 milhões na Justiça Federal no AM
18 de outubro de 2022
Esforço conjunto de três magistrados e dezoito servidores das varas federais de Juizado Especial Federal (JEF’s)...
Portal CNJ
Seminário apresenta relação de direitos humanos com negócios
17 de outubro de 2022
Com os objetivos de promover a reflexão sobre a consideração da devida diligência em matéria de direitos...