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No Amapá, CNJ avalia implantação do Justiça 4.0 e da Plataforma Digital
07 DE ABRIL DE 2022
O Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP) recebeu, na quarta-feira (6/4), comitiva do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para realização do encontro local do Programa Justiça 4.0 e Plataforma Digital do Poder Judiciário. O objetivo destas reuniões é alinhar e avaliar a adesão de cada tribunal.
O presidente do TJAP, desembargador Rommel Araújo, destacou que o Judiciário amapaense tem grande em entusiasmo para prestar serviços cada vez mais célere, moderna e sintonizada com as melhores práticas e mais avançadas tecnologias. “É muito enriquecedor estarmos aqui e agora, vivendo esse momento, e não podemos perder a oportunidade de sermos atores nessa inclusão digital que também é social”, defendeu. “Posso garantir a todos do CNJ que podem levar daqui a segurança e o conforto de que não iremos deixar ninguém desassistido se estiver ao nosso alcance.”
O secretário-geral do CNJ, juiz federal Valter Shuenquener, registrou que as inovações que estão acontecendo no Amapá precisam ser divulgadas para todo o país. “Seu trabalho à frente do TJAP, presidente Rommel Araújo, tem repercutido em Brasília muito positivamente, os desafios são grandes e o Judiciário do Amapá os tem enfrentado com uma coragem responsável.”
“Tudo que é novo assusta. Mesmo sabendo que o novo é melhor que o velho, sempre encontramos resistência”, ponderou o magistrado. “Imaginem quando entrarem em pleno funcionamento o metaverso e a internet 5G, que as instituições públicas brasileiras, não só tribunais, terão que justificar qualquer gasto ou seu aumento.”
O juiz auxiliar da Presidência do CNJ Fábio Porto apresentou os objetivos e eixos do Programa Justiça 4.0, além de sistemas e ações que integram o programa. Ele anunciou uma capacitação a ser iniciada em abril para nivelar o conhecimento do funcionalismo do Judiciário sobre a realidade do programa. “Este programa conseguiu angariar mais de US$ 20 milhões em parceria com o Pnud/ONU e, até julho deste ano, devemos lançar uma série de sistemas nacionais, o que torna importante que todos os tribunais estejam alinhados com o uso da Plataforma Digital e do Codex”.
Além de 41 modelos de inteligência artificial disponíveis no sistema Sinapses para todos os tribunais, o juiz apresentou o Sistema Nacional de Investigação Patrimonial e Recuperação de Ativos (Sniper), que unifica uma busca por vários bancos de dados abertos, cruzando informações. “Também teremos um Portal de Serviços que centralizará diversos sistemas e ferramentas e poderá ser acessado para fazer peticionamento, tomar conhecimento de intimações e diversas outras atividades dos advogados, eliminando a necessidade de configurar diversos computadores, um para cada sistema necessário – como ocorre em alguns escritórios de advocacia.”
Além de representantes do CNJ e do TJAP, a reunião contou com a presença do juiz Augusto César Gomes Leite, titular do Pleno do Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP) e do diretor-geral do TRE-AP, Francisco Valentin Maia.
Fonte: TJAP
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