NOTÍCIAS
Ouvidora da Mulher debate combate à violência no Judiciário do Maranhão
25 DE JULHO DE 2022
Para debater a orientação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sobre a criação das ouvidorias e outras ações relacionadas à prevenção e ao combate à violência contra a mulher, a ouvidora da Mulher do CNJ, desembargadora Tânia Reckziegel, participou de reunião, na última quarta-feira (20/7), com o presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), desembargador Paulo Velten, e com o presidente da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar, desembargador Cleones Carvalho Cunha.
Paulo Velten destacou o trabalho desenvolvido pela Coordenadoria, que oferece um conjunto de ferramentas para o combate à violência doméstica e familiar por meio da articulação com a Rede de Enfrentamento à violência contra as Mulheres. O presidente do TJMA explicou ainda a resolução aprovada na sessão plenária naquele dia, que aplica exigências para magistrados e magistradas para participação em cursos que tratem da violência de gênero, ressaltando a importância de se fomentar uma política de capacitação permanente da magistratura sobre o tema.
A nova norma determina que “não será atribuída nota máxima ao juiz ou juíza que tenha em sua vara a competência prevista na Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006, ou que estejam inscritos para promoção ou remoção para varas com essa competência e que não comprove, o mínimo de vinte horas, por ano, referentes a formação continuada, capacitação ou seminário acerca da temática de gênero, oferecidos pela Escola Superior da Magistratura do Maranhão e/ou Coordenadoria Estadual da Mulher”.
O desembargador Cleones Carvalho Cunha afirmou que a exigência “é fundamental para o exercício da jurisdição das magistradas e magistrados no Maranhão”. Ele afirmou, ainda, que a criação da Ouvidoria da Mulher “é um projeto que logo será de fato uma realidade”.
Tânia Reckziegel afirmou sua satisfação em constatar o comprometimento da administração com essa temática, que atinge a toda a população indistintamente, independente de classes sociais, que é a violência contra a mulher. “O Tribunal de Justiça do Maranhão está de parabéns pela sua coordenadoria, pelo trabalho executado pelos seus membros e estou muito feliz em saber que, muito em breve, será instalada também a Ouvidoria da Mulher aqui no Tribunal.”
Ouvidoria
O CNJ tem orientado os tribunais para a criação de um canal especializado, denominado Ouvidoria das Mulheres. O objetivo principal é receber, tratar e encaminhar às autoridades competentes denúncias relacionadas à violência contra a mulher. A proposta do canal é garantir o acesso à Justiça, por meio de um fluxo rápido e eficaz.
A ação ainda indica uma atuação em rede de Ouvidorias, com a integração com ramos do Ministério Público e demais órgãos e instituições envolvidas na prevenção e no combate à violência contra a mulher e na promoção da equidade de gênero. Para desenvolver o atendimento especializado na Ouvidoria das Mulheres, o Judiciário maranhense deverá disponibilizar equipe técnica, que precisará de capacitação para atendimento humanizado, escuta ativa e acolhimento das vítimas.
Fonte: TJMA
The post Ouvidora da Mulher debate combate à violência no Judiciário do Maranhão appeared first on Portal CNJ.
Outras Notícias
Portal CNJ
Acolhimento de crianças por decisão judicial é pauta do Link CNJ
03 de agosto de 2022
O Link CNJ desta quinta-feira (4/8) trata da situação de crianças que vivem em abrigos por decisão judicial e do...
Portal CNJ
É impossível imaginar um processo efetivo sem cooperação judiciária, diz conselheiro
03 de agosto de 2022
Comunidades indígenas das mais distantes localidades do Amazonas estão conseguindo ter acesso aos serviços da...
Portal CNJ
SEEU tem novo módulo de identificação civil e está integrado à Plataforma Digital
02 de agosto de 2022
A partir deste mês, o Sistema Eletrônico de Execução Unificado (SEEU) começa a ser integrado à Plataforma...
Anoreg RS
I Jornada de Direito Notarial e Registral: evento terá início na próxima quinta-feira
02 de agosto de 2022
Das 663 propostas de Enunciados recebidas, 197 referem-se ao Registro de Imóveis.
Anoreg RS
“É notório o papel social dos cartórios de registro civil na vida diária de todo cidadão, por resguardarem a validade de documentos indispensáveis para o exercício da cidadania e do direito”, diz o ministro Luiz Fux
02 de agosto de 2022
Em maio de 2011, o Supremo Tribunal Federal (SFT) equiparou a união estável homoafetiva aos relacionamentos...