NOTÍCIAS
Prêmio Prioridade Absoluta: 2ª edição reforça ações de proteção à infância e juventude
01 DE SETEMBRO DE 2022
Pelo segundo ano consecutivo, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) reconhece, com o Prêmio Prioridade Absoluta, iniciativas e projetos voltados a valorizar e respeitar os direitos das crianças e jovens, postas em prática pela sociedade civil organizada e pelos órgãos do Sistema de Justiça e do poder público. A premiação ocorreu naa quarta-feira (31/8), na sede do CNJ, em Brasília.
O Prêmio está alinhado ao eixo de gestão do ministro Luiz Fux voltado aos direitos humanos e ao respeito aos direitos da infância e juventude, preconizados na Constituição Federal e na legislação infraconstitucional, como o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o Marco Legal da Primeira Infância (Lei 13.257/2016).
O presidente do Fórum Nacional da Infância e Juventude (Foninj), conselheiro Richard Pae Kim, ressaltou a importância da premiação em relação à visibilidade das iniciativas bem-sucedidas relacionadas às questões protetivas e infracionais. O magistrado salientou ainda haver uma grande distância entre a realidade e o mundo ideal e que “as práticas premiadas demonstram o quanto sociedade civil, Judiciário, órgãos públicos e empresas têm se dedicado para aproximar esses dois mundos – o do ser e do dever ser”.
Pae Kim enfatizou a importância da ação como forma de o Judiciário contribuir para um país com mais oportunidades para todos e acesso à educação, saúde e ao trabalho. “O Prêmio Prioridade Absoluta foi criado pelo CNJ para que, todos os anos, não deixemos de pensar naquela que é, de fato, a prioridade absoluta, e busquemos o cumprimento do artigo 227 da Constituição Federal.”
Contribuição contundente
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, reforçou a importância de se transformar em prática os direitos dos jovens cidadãos e parabenizou a iniciativa do Conselho. “Quem não prioriza nossas crianças, nossos jovens, não prioriza o Brasil. E não basta termos leis avançadas, de primeiro mundo, é preciso fazer com que esses diplomas legais tenham concretude na prática.” O deputado federal Hugo Motta (CE) falou da importância de o CNJ contribuir para a defesa da priorização da Infância, e disse acreditar que o Poder Judiciário pode contribuir de maneira contundente no acompanhamento das políticas públicas implementadas por estados e municípios.
Ao ressaltar o alto nível das centenas de práticas que disputaram o prêmio, a juíza auxiliar da Presidência do CNJ Trícia Navarro agradeceu a participação de todos os inscritos. “Nessa edição, vimos excelentes iniciativas que têm sido criadas e concretizadas em todo país. Foi um árduo trabalho escolher as que seriam premiadas.”
Vencedores
O Prêmio Prioridade Absoluta foi criado para identificar e disseminar boas práticas na área da infância e juventude, não apenas na questão de proteção e prevenção, como também as ações que trabalham com crianças e jovens que já praticaram atos infracionais. No eixo Protetivo, os premiados foram os seguintes projetos: Escola Amiga da Adoção (Categoria Juiz); Entrega Responsável Judicial de Crianças para Adoção em Pernambuco (Categoria Tribunal); Rede Peteca (Categoria Sistema de Justiça); Delegacia Amiga da Criança (Poder Público); Dedica – Programa de Defesa e Garantia de Direito da Criança e do Adolescente (Empresas e Sociedade Civil Organizada).
No eixo Infracional, os vencedores foram: Corre em Família (Categoria Juiz); #Partiufuturo (Categoria Tribunal); Lugar de Fala (Categoria Sistema de Justiça); e Ondas: Vozes da Cidadania (Categoria Empresas e Sociedade Civil Organizada).
Além das ações premiadas, outras boas práticas foram selecionadas para receber menção honrosa, contemplando projetos voltados à adoção e acolhimento familiar, crianças vítimas de violência e educação digital, entre outros temas.
Na categoria Empresas e Sociedade Civil organizada, o CNJ concedeu menção honrosa no eixo de medidas protetivas para as seguintes ações: Encontro On-line de Acolhimento Familiar (ENAFAM); Conapeti (categoria Sistemas de Justiça); Projeto Afin (Categoria Juiz); PAI – Programa de Atenção à Primeira Infância (Categoria Poder Público); Projeto Abraçando Filhos (Categoria Tribunal). No eixo Infracional, foram concedidas menções honrosas aos projetos: Audiências Concentradas no Socioeducativo (Categoria Tribunal).
Também participaram da premiação o corregedor Nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão; o conselheiro Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Paulo César Salomão Filho; a presidente do Colégio de Coordenadores da Infância e da Juventude dos Tribunais de Justiça, Noeli Salete Tavares Reback; o presidente do Fórum Nacional de Justiça Juvenil, Rafael Souza Cardoso; a coordenadora da Área de Proteção às Crianças e aos Adolescentes do UNICEF, Rosana Vega, entre outras autoridades.
Texto: Regina Bandeira
Edição: Thaís Cieglinski
Agência CNJ de Notícias
Reveja a solenidade de entrega do prêmio no canal do CNJ no YouTube
The post Prêmio Prioridade Absoluta: 2ª edição reforça ações de proteção à infância e juventude appeared first on Portal CNJ.
Outras Notícias
Anoreg RS
Homem sem vínculo socioafetivo com o pai consegue exclusão de sobrenome no registro
01 de setembro de 2022
Um homem conseguiu na Justiça do Rio Grande do Sul a exclusão do sobrenome paterno do registro civil.
Anoreg RS
Artigo – A lei 14.382/22 e o tratamento da conversão da união estável em casamento – Por Flávio Tartuce
01 de setembro de 2022
A lei 14.382, originária da MP 1.085, de dezembro de 2021, foi promulgada em 28 de junho de 2022, tratando, entre...
Anoreg RS
Concursados antes da Constituição de 1988 manterão cargos em cartórios alagoanos
01 de setembro de 2022
As decisões administrativas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) não devem ser revistas sem que haja fatos novos...
Portal CNJ
Recursos de penas pecuniárias aprimoram serviços de saúde no Amapá
01 de setembro de 2022
Na última sexta-feira (26/8), a Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas do Tribunal de Justiça do...
Portal CNJ
Justiça em Números 2022: Judiciário julgou 26,9 milhões de processos em 2021
01 de setembro de 2022
O Poder Judiciário concluiu 26,9 milhões de processos em 2021, uma expansão de 11,1% no número de casos...